A vitória foi das eleitoras!
Minha amiga Andréia, que mora em Sauerlândia, postou na lista da internete a seguinte notícia que respondo logo abaixo:
A minha resposta:
Queridas eleitoras,
3430 eleitoras minha querida Andréia, são um pouquinho mais que 40% das habilitadas para votar. Falar que foram apenas 3430 eleitoras que compareceram para votar na Alemanha é uma forma muito recatada de dizer que vocês existem e votam. Está de na hora de se orgulhar e escancarar para o Supremo Tribunal Eleitoral esta façanha.
Foi um grande feito do eleitora brasileira na Alemanha, na Europa, no
Brasil e no mundo!
Daqui de Hamburgo lotamos um trem, além de um ônibus alugado e um monte de gente saiu de carro-de-boi, para ir votar em Berlim.
O TRE, ainda não descobriu o Brasil fora do Brasil.
Já reivindicamos durante mais de dez anos urnas itinerantes aqui na região, e nada. E isto se repete por todos os países que tem brasileiros morando, e não somos poucos.
As eleitoras brasileiras e a maioria é pobre ou remediada, fez de tudo para votar e saber como votar. Por absoluta falta de recursos, nós aqui em Hamburgo não conseguimos mobilizar mais gente para exercerem o direito de votar.
Explicar foi complicado. E ainda por cima apareceu encima da hora, esta confusão de ter que apresentar um documento com foto além do título de eleitor.
Prá vocês verem como é complicado „explicar“ como votar; na caravana de eleitoras em que eu estava, mais várias pessoas não sabiam que para votar em Berlim era necessário ter transferido antes, o título de eleitora tirado lá no Brasil. E isto acontece com gente que está aqui na Europa há mais de dez anos!
Explicação de uma que não pode votar apesar de querê-lo: „Eu estou lá no meio do mato, meu marido não me ensinou a mexer na internete… só soube da eleição quando fui em uma festa de Cosme e Damião aí em Hamburgo.“
Por essas e outras queridas eleitoras, vocês alcançaram uma grande vitória com um placê de 40% de comparecimento nas urnas. Uma vitória da cidadania e da democracia.
Faço campanha para que votem, para que compareçam para votar, e que votem em quem quiserem mais votem. Pois no primeiro turno dessas eleições as maiores vitoriosas forams as mulheres de fora e de dentro do Brasil. Quem ganhou neste primeiro turno foram a eleitoras. Eleitoras, eu confirmo. Estamos aprendendo rapidamente a votar.
Já não tenho mais tinta na impressora para imprimir explicações sobre como votar, pois pago para exercer meus direitos e torná-los públicos para que todos possam também fazê-lo. Pelo mundo afora tem muita gente fazendo o mesmo.
A suprema magistratura eleitoral do Brasil poderia fazer o mesmo e seguir nosso exemplo. Espalhar panfletos pelo país e mundo afora, a explicar tim-tim por tim-tim como exercer este direito sagrado e secularmente negado as menos favorecidos de nossa nação, que é votar com a sua consciência..
Pelo menos em Hamburgo, vamos agitar prá lotar dois trens no 2º turno, aí chegamos aos 80%
Quem se „confusionou“ por este email no gênero feminino, que vá se acostumando com o novo Brasil, pois pelo menos em Berlim, as mulheres, indígenas, negras, brancas e quase brancas que lá afloraram, foram prá lá de 70% das pessoas que compareceram para votar. Os marmanjos ou são mesmo minoria entre os migrantes, ou ficaram coçando a barriga ao invés de correrem atrás de seus direitos. Depois reclamam!
„RESULTADO DAS ELEIÇÕES NA ALEMANHA.
Dos 8.533 eleitores apenas 3.430 compareceram para votar na Alemanha
Dilma 36,23%
Serra 34,57%
Marina 24,08%“
A minha resposta:
Queridas eleitoras,
3430 eleitoras minha querida Andréia, são um pouquinho mais que 40% das habilitadas para votar. Falar que foram apenas 3430 eleitoras que compareceram para votar na Alemanha é uma forma muito recatada de dizer que vocês existem e votam. Está de na hora de se orgulhar e escancarar para o Supremo Tribunal Eleitoral esta façanha.
Foi um grande feito do eleitora brasileira na Alemanha, na Europa, no
Brasil e no mundo!
Daqui de Hamburgo lotamos um trem, além de um ônibus alugado e um monte de gente saiu de carro-de-boi, para ir votar em Berlim.
O TRE, ainda não descobriu o Brasil fora do Brasil.
Já reivindicamos durante mais de dez anos urnas itinerantes aqui na região, e nada. E isto se repete por todos os países que tem brasileiros morando, e não somos poucos.
As eleitoras brasileiras e a maioria é pobre ou remediada, fez de tudo para votar e saber como votar. Por absoluta falta de recursos, nós aqui em Hamburgo não conseguimos mobilizar mais gente para exercerem o direito de votar.
Explicar foi complicado. E ainda por cima apareceu encima da hora, esta confusão de ter que apresentar um documento com foto além do título de eleitor.
Prá vocês verem como é complicado „explicar“ como votar; na caravana de eleitoras em que eu estava, mais várias pessoas não sabiam que para votar em Berlim era necessário ter transferido antes, o título de eleitora tirado lá no Brasil. E isto acontece com gente que está aqui na Europa há mais de dez anos!
Explicação de uma que não pode votar apesar de querê-lo: „Eu estou lá no meio do mato, meu marido não me ensinou a mexer na internete… só soube da eleição quando fui em uma festa de Cosme e Damião aí em Hamburgo.“
Por essas e outras queridas eleitoras, vocês alcançaram uma grande vitória com um placê de 40% de comparecimento nas urnas. Uma vitória da cidadania e da democracia.
Faço campanha para que votem, para que compareçam para votar, e que votem em quem quiserem mais votem. Pois no primeiro turno dessas eleições as maiores vitoriosas forams as mulheres de fora e de dentro do Brasil. Quem ganhou neste primeiro turno foram a eleitoras. Eleitoras, eu confirmo. Estamos aprendendo rapidamente a votar.
Já não tenho mais tinta na impressora para imprimir explicações sobre como votar, pois pago para exercer meus direitos e torná-los públicos para que todos possam também fazê-lo. Pelo mundo afora tem muita gente fazendo o mesmo.
A suprema magistratura eleitoral do Brasil poderia fazer o mesmo e seguir nosso exemplo. Espalhar panfletos pelo país e mundo afora, a explicar tim-tim por tim-tim como exercer este direito sagrado e secularmente negado as menos favorecidos de nossa nação, que é votar com a sua consciência..
Pelo menos em Hamburgo, vamos agitar prá lotar dois trens no 2º turno, aí chegamos aos 80%
Quem se „confusionou“ por este email no gênero feminino, que vá se acostumando com o novo Brasil, pois pelo menos em Berlim, as mulheres, indígenas, negras, brancas e quase brancas que lá afloraram, foram prá lá de 70% das pessoas que compareceram para votar. Os marmanjos ou são mesmo minoria entre os migrantes, ou ficaram coçando a barriga ao invés de correrem atrás de seus direitos. Depois reclamam!
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