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quinta-feira, 24 de março de 2011

Dilma pede o cessar-fogo na Líbia e quer uma solução pacífica

MANAUS e BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta terça-feira a posição do governo brasileiro em relação ao conflito na Líbia, pedindo o cessar fogo e a adoção de uma solução pacífica. Na véspera, o Itamaraty divulgou nota lamentando as mortes registradas na Líbia e pediu um "cessar-fogo o mais breve possível" . A ofensiva, autorizada pelas Nações Unidas, tem como objetivo impedir que as tropas de Muamar Kadafi ameacem civis.

Depois de participar de um evento em que lançou um programa de combate ao câncer do colo de útero e mama, em Manaus, Dilma afirmou que o Brasil é a favor de uma solução pacífica na Líbia.

- Essa é a nossa posição desde que votamos na ONU. Ou seja, a favor de uma solução pacífica. E diante de tudo essa é a nossa posição , assim como de países como a Alemanha, a China e a Rússia - disse ela, em rápida resposta sobre o conflito na Líbia.

O Brasil se absteve na resolução que entrou em votação no Conselho da ONU sobre criação de uma zona de exclusão aérea naquele país.

Ministro diz que posição do Brasil sobre a Líbia não interfere na relação com EUA

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ainda ressaltou nesta terça-feira que a posição brasileira não interfere na relação com países que comandam o ataque, como os Estados Unidos, a França e o Reino Unido.

- O Brasil está sendo absolutamente coerente com as posturas que historicamente têm. Nós temos relações com os países que tem postura diferente da nossa e nós temos a posição brasileira. Issoo modifica em absolutamente nada o quadro internacional que está posto. Um país que é soberano se faz respeitar nas suas relações internacionais. É o caso do Brasil - afirmou Cardozo, após um evento no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Os bombardeios começaram no último sábado, durante a visita de Barack Obama ao Brasil. Cardozo negou que o governo brasileiro tenha divulgado a nota apenas depois da partida de Obama do país para evitar constrangimentos.

- Não creio que exista qualquer conexão entre fatos, visitas e o posicionamento. O Brasil é um país que se governa pela sua postura, pelos seus princípios e as divulga como um país soberano habitualmente deve fazer - disse.

Fonte: Ministério das Relações Exterior

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